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CAMPANHA: Até Que Dezembro Nos Reencontre

           

Em uma vila de Solstício, o Natal naquele ano aparentava sem sentimentos. Humberto e Giulia caminhavam como estranhos, embora certas paisagens despertassem neles uma saudade que doía. Era como revisitar um dezembro perdido que insistia em sussurrar lembranças apagadas.

Eles não percebiam que o Natal, e tudo o que haviam vivido juntos, foi amaldiçoada por uma antiga mágica que adormecia memórias. Ainda assim, quando os olhares se encontravam, algo tremia por dentro, como se reconhecessem um ao outro antes mesmo da mente compreender.

Mesmo sem entender, uma força suave os aproximava. Conversas baixas, gestos espontâneos e silêncios confortáveis traziam fragmentos de algo maior, como fios soltos de um passado que tentava voltar. Cada encontro parecia um pequeno pedido, tricotando o que havia sido sumido.

E conforme redescobriam essa conexão, a magia natalina começou a despertar neles. Não era o amor que salvava o Natal, mas o Natal que devolvia o amor que sempre existiu. Era como se o tempo, arrependido, pedisse perdão… devolvendo a eles o dezembro que perderam reunidos.

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